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Fernanda Montenegro e Jocy de Oliveira abriram a Flip

A abertura da 16ª Festa Literária Internacional de Paraty – que acontece de 25 a 29 de julho – vai reunir duas grandes autoras brasileiras, de gênio e de força, que há mais de meio século brilham nos palcos: a atriz Fernanda Montenegro, um dos maiores nomes da dramaturgia do país, e a maestrina, compositora e pianista Jocy de Oliveira, pioneira da música de vanguarda eletroacústica e da ópera multimídia.

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Em Paraty, Fernanda lança uma fotobiografia alentada e está prevista, em data a ser confirmada, a publicação de Meus Papeis, livro de memórias de autoria da atriz com a jornalista e dramaturga Marta Góes. Jocy, por sua vez, lança um volume com textos sobre sua obra, Leituras de Jocy, escrito por autores e especialistas que acompanharam sua trajetória.

A abertura

A abertura – cujos detalhes serão divulgados em breve – será ao mesmo tempo um tributo à Hilda Hilst e às duas artistas brasileiras, contemporâneas da homenageada da Flip 2018. “Fernanda e Jocy construíram suas trajetórias com primor: realizaram trabalhos com ousadia e transgressão, alcançaram prestígio tanto no Brasil quanto no exterior, e é impressionante acompanhar a sua produção de tanta vitalidade, as duas continuam a inventar, a atuar, a desafiar os limites, sem concessão ou desistir”, diz a curadora da Flip 2018, Joselia Aguiar. “A coincidência é que tinha pensado nas duas sem saber que já vinham realizando coisas juntas há mais de meio século, e ainda sem saber do quanto têm admiração pela Hilda Hilst.”

Os livros

Organizado pela própria atriz, Fernanda Montenegro itinerário fotobiográfico reúne imagens que contam a trajetória pessoal e profissional de Fernanda Montenegro, que se mistura à memória da dramaturgia nacional. Além de uma seleção de fotos inéditas de seu acervo pessoal e outras que registram cenas memoráveis ao lado de grandes nomes como Paulo Autran, Sérgio Britto e Nathalia Timberg – muitas acompanhadas de legendas com suas impressões –, o leitor terá contato com documentos emblemáticos, artigos e depoimentos de escritores, diretores, críticos de arte, atores e amigos. Meus Papeis narra a trajetória da atriz desde as memórias de seus familiares, passando por sua vida profissional, familiar e a própria história do teatro, do cinema e da TV ao longo dos séculos 20 e 21.

Leituras de Jocy reúne uma amostra abrangente do estado atual da pesquisa que focaliza a obra de Jocy de Oliveira em seus múltiplos aspectos, bem como relatos de vários colaboradores que vêm acompanhando sua produção de perto há muitos anos. Neste sentido, a publicação está dividida em duas seções – Depoimentos e Análises.

Depoimentos tem início com o texto da atriz Fernanda Montenegro, uma das primeiras colaboradoras artísticas de Jocy, que rememora suas participações na encenação do “drama eletrônico” Apague meu spotlight, de 1961, e em As Malibrans, ópera multimídia estreada quase quarenta anos depois. Outra colaboradora “primordial” de Jocy é a cantora e musicóloga Anna Maria Kieffer, que relata as reminiscências das montagens que remontam aos anos 1980. Análises abre com o texto de Sara Cohen, pianista e professora da Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro, que descreve a rica e intensa trajetória da pianista Jocy de Oliveira desde os anos de sua formação precoce. O pesquisador André Kangussu resgata o LP A Música Século XX, de 1959, em que a jovem artista de 23 anos de idade excursionou inusitadamente pelo universo da bossa nova, então apenas em início de carreira.

As trajetórias

Fernanda Montenegro (Rio de Janeiro, 1929) é um dos mais importantes nomes da dramaturgia brasileira. Em atividade desde a década de 1950, estrelou peças, filmes e novelas que lhe renderam dezenas de prêmios. Entre os nacionais, foi diversas vezes distinguida nos festivais de Gramado e Brasília, com o APCA e o troféu Imprensa. Concorreu ao Oscar e ao Golden Globe, venceu o Emmy e o urso de prata em Berlim, entre outras distinções internacionais.

Jocy de Oliveira (Curitiba, 1936) é pioneira na criação de uma obra multimídia que envolve música, teatro, instalações, textos e vídeo. Concebeu e executou obras para orquestra, câmara, solo e meios eletroacústicos. É autora de dez óperas, sendo a mais recente a obra multimídia Liquid Voices. Venceu o Jabuti com “Diálogos com cartas”, sobre sua amizade e produção ao lado de nomes como Igor Stravinski, John Cage e Luciano Berio.

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