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Atalhos de busca: Hospedagem, Gastronomia, Eventos, Passeios, Praias, Centro Histórico

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A conquista da Pedra do Frade. *Por Luciana Santos

 

Com um gostinho especial para quem curte trekking, do Pico do Frade (1560m) é possível avistar a Baía da Ilha Grande e a Serra da Bocaina, cuja cadeia de montanhas de Mata Atlântica forma uma linda vista.

Localizada em Angra dos Reis, essa formação rochosa é a segunda maior da região, e muito procurada por trilheiros. Possui três vias de acesso, com diferentes níveis de dificuldade. Em nosso caso, escolhemos a via pela comunidade do Frade. O mais interessante desse percurso é a mudança brusca de altitude: saímos do nível 0 (no mar) e subimos até os 1.560m.

Outra característica que dificulta esse trajeto é o tipo de trilha, pois é feita em mata fechada, com muitas bifurcações, além do grau de aclive, que é de mais de 50º em muitos pontos. Para trekkers inexperientes, essa trilha exige guia.

É essencial o uso de um bom cajado para conquistar o cume, ainda mais quando se está portando mochilas, aliás, são mais ou menos 11km de subida, somando 22km ida e volta. Foram nove horas para terminar a subida e mais nove na descida.

Veja fotos da aventura:

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Levamos uma carta topográfica e bússola. O uso de GPS ajuda e é possível fazer o download de tracklogs* em sites na internet. Na hora de acampar escolhemos a base do cume, que é mais protegida, mas também é possível pernoitar no ponto mais alto. Em nosso caso, pegamos uma noite com muito vento, então, o acampamento na base foi a melhor escolha. Para escalar o cume é possível subí-lo por uma via que possui muitas raízes de árvores e algumas cordas.

No final, o cansaço vale a pena. Contemplar o nascimento do sol e o mar de nuvens que encobriam a baía foi uma experiência incrível. É nessas horas que nos sentimos mais vivos, felizes e repletos de uma paz inexplicável. A sensação é que a consciência se expande: conquistar o cume é encontrar você mesmo. Logo após o nascimento do sol e a meditação, partimos para a longa descida.

Como em qualquer outra trilha, a consulta à previsão do tempo é essencial. Procure evitar o mau tempo, pois a nebulosidade aumenta, além da sensação térmica de frio e a umidade. Nós pegamos chuva tanto na ida quanto na volta e isso dificultou bastante. Outra dica importante é levar repelente, mesmo no inverno os mosquitos atacam ferozmente.

Para quem procurar um caminho mais fácil, a Via do município de Bananal/SP é a preferida, pois de lá já é possível começar o trajeto aos 1200m de altitude, o que requer menos desgaste.

*Tracklog: Seqüência de pontos que gravam o caminho.


*Luciana Santos é uma jornalista carioca apaixonada por praias, cachoeiras, trekking e esportes que se harmonizam com a natureza. Cursou três anos de bacharelado em Turismo e promove vários projetos relacionados.

Esse espaço pretende fornecer dicas dos passeios pelos locais mais paradisíacos e desconhecidos da região de Paraty e Costa Verde. Que tal sair do convencional?

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