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Atalhos de busca: Hospedagem, Gastronomia, Eventos, Passeios, Praias, Centro Histórico

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Caminho do Ouro: rota da boa culinária

Com cardápio impecável e as paredes com obras de artistas plásticos de Paraty, o Caminho do Ouro fica na rua Samuel Costa, 236 – Centro Histórico. Por Claudia Ferraz.

A boa mesa do Caminho do Ouro me conquistou já em 2004, quando o restaurante, em seu primeiro endereço, funcionava ali no número 181 da rua Samuel Costa. Desde essa época o casal de proprietários, os mineiros Ronara e Nando, não economizava capricho nem exigência de perfeição nos mínimos detalhes. Da cozinha pilotada pela chef Ronara ao salão de mesas bem postas com o atendimento do marido, tudo sempre foi nota 10: cardápio criativo, pratos saborosos, bebidas corretas, ambiente agradável.

Não foi à toa que a dupla fez sucesso em seguida, por quatro anos, como restaurante da Pousada do Sandi. Sempre com o diferencial da culinária contemporânea, fruto de muita pesquisa de Ronara que, além de apaixonada pelo que faz, é uma das pioneiras na arte de cozinhar com consciência social. Ela foi uma das primeiras chefs em Paraty a apoiar o projeto da gastronomia sustentável, com resultados que têm gerado iguarias exóticas inesquecíveis. Quem teve a felicidade de saborear seu “gratinado de mandioca com molho de jabuticaba” ou o “camarão ao molho de limão galego e fruta da pupunha” sabe do que estou falando.

Outra vez na rua Samuel Costa, mas agora no número 236, o Caminho do Ouro continua surpreendendo. Primeiro pelo espaço. Na fachada, elegantes portas de vidro que anunciam o bem-estar de um ar-condicionado poderoso. No grande salão, uma decoração leve e criativa, entre obras de destacados artistas plásticos da cidade (Eduardo Amarante, Patrick Allien, Aecio Sarti, Fernando Fernandes e Sérgio Atilano, do Studio Bananal, Cesare Pergola e Giancarlo Mecarelli) e peças de bom gosto da loja Arte Brasil. Vale notar ainda o bom gosto do mobiliário: mesas e cadeiras de boa marcenaria e o charme de cabeceiras servidas por uma poltrona aqui, um sofá com almofadas ali…

Mas o melhor, claro, é o variado cardápio, planejado com rigor pela chef Ronara. No couvert, os pães da casa já famosos. Entre as entradas, recomendo as saladas e o tartare de salmão. Dos risotos, todos ótimos, asseguro que o de camarão com aspargos é especialíssimo. Mas não deixe de levar em conta opções como “Mignon com molho de jabuticabas”, “Lombo de robalo assado com crosta de manjericão”, “Orgia dos deuses do mar” ou o “Popyte de bacalhau com batatas trufadas”. Difícil decisão…
Outro toque: se você adora caipirinha, peça à Harume para fazer a sua. Ela é uma sábia no assunto. E curta a boa conversa do casal, porque Ronara e Nando costumam chegar às mesas com aquele jeitinho mineiro e acolhedor de ser. Moral da história: é praticamente certo que você também vai se tornar cliente assíduo do Caminho do Ouro. Experimente. E apareça por lá nos inícios de tarde, às quintas -feiras, quando há uma feirinha orgânica, com verduras, legumes e flores, tudo fresquinho, trazido de um produtor rural de Cunha.
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