
Foram abordadas aproximadamente 50 embarcações. Os navegantes foram orientados quanto às restrições de uso da unidade de conservação, os objetivos de criação da Estação Ecológica e receberam material informativo contendo o mapa da área protegida.
Todas as embarcações foram fotografadas e passaram a compor o banco de dados da unidade. As embarcações que já haviam sido abordadas anteriormente foram autuadas. As áreas escolhidas já estavam com sinalização, seja insular ou costeira.
Esta foi a primeira operação de fiscalização realizada com o objetivo de coibir o fundeio de embarcações no interior da ESEC Tamoios. A baia da ilha Grande consta como área prioritária para a conservação marinha e a ESEC Tamoios contribui para a preservação de 13% deste importante ecossistema.
O fundeio nas águas da ESEC Tamoios causam impactos no fundo do mar, com danos maiores em áreas onde o fundo do mar suporta espécies ou habitats que são sensíveis a perturbações.
Além dos danos diretos da ancoragem, a presença destas embarcações pode acarretar outros impactos, tais como poluição aquática (óleo e derivados, geração de resíduos ou esgotamento sanitário), sonora e visual, além do fato que a penetração nos limites da Estação Ecológica sem autorização, em geral, concorre para a prática de atividades proibidas numa estação ecológica (pesca, comércio, mergulho, caça submarina, fundeio, visitação à ilha etc.).