Veja os destaques e as imagens da segunda noite do Paraty Latino

No sábado 04, os shows de Marina de la Riva, Otros Aires e Havana Brasil + Fernando Ferrer deslumbraram à platéia na tenda da Praça da Matriz.

A carioca Marina de la Riva mostrou as semelhanças, bem mais que as diferenças, entre os variadíssimos genes ciganos que a compõem. Ela quer unidade, e não dissonância, quando aglutina jazz e samba, tango e pop, o Bola de Nieve de Drume Negrita (de Ernesto Grenet) e a Carmen Miranda de Ta-Hi (Pra Você Gostar de Mim) (de Joubert de Carvalho). Remexendo em seus próprios e íntimos baús, trouxe à tona uma evidência simples que muitos aqui no Brasil teimam em escamotear (e nesse sentido se torna, por que não?, ideológica): conheçamos Cuba ou não, e sejamos latino-americanos em espanhol ou em português, somos todos índios. E irmãos.

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Já o grupo de Tanfo-Fusion argentino Otros Aires, formado por quatro jovens músicos, desenvolveu um trabalho original conhecido como Electro-Tango, no qual o moderno da música eletrônica e o clássico do tango convivem em perfeita harmonia.  Criado em 2003 pelo músico e arquiteto Miguel Di Genova a partir de um projeto audiovisual que combinava videoarte com tango eletrônico, alcançou destaque internacional e faz sucesso na exigente cena musical Europeia. Para fechar a segunda noite do Paraty Latino, Havana Brasil (com o convidado Fernando Ferrer) há 10 anos em cartaz no Bourbon Street, apresentou ritmos de samba, salsa, merengue, mambo, boleros, chorinhos e muito chá-chá-chá. O Havana Brasil é tudo isso e muito mais. Propriedade na execução das canções, forte presença de palco e um repertório irresistível.