Confira eventos paralelos, veja dicas para driblar as filas, não perder passeios e aproveitar ao máximo os dias durante a festa Literária Internacional de Paraty!
Você conseguiu os ingressos que queria, está feliz com a hospedagem reservada (uma vitória, sem dúvida) e sabe como vai chegar a Paraty para curtir a Flip. A festa literária mais legal do País começa na quarta-feira (25 de julho) e vai até domingo (29).
A estrutura principal do evento será montada na Praça da Matriz; ou seja, como no ano passado, vai ficar tudo “do rio para cá”. Uma tenda para 500 pessoas receberá as mesas de debates com autores (ingressos a R$ 55; ainda há alguns disponíveis no site bit.ly/ingressoflip). Em frente, outra tenda, para 700 pessoas sentadas e quantas mais couberem em pé nas laterais, exibirá os debates em telão gratuitamente.
1. Autógrafos sem (tanta) fila
Dá para reduzir o tempo de espera. Compre antes os livros que quer que sejam assinados pelos autores – seja na loja da Flip, seja antes da viagem. Isso porque o movimento do público segue um padrão: o debate acaba, vai todo mundo comprar o volume e só depois para a fila do autógrafo. Com a parte da compra previamente resolvida, você chega antes à fila.
2. Outras boas histórias
Flip não é só mesa de debate. O número de casas parceiras aumentou de oito, no ano passado, para 20, nesta edição – nelas, toda a programação é gratuita. Destaques: Flipei, a Festa Literária Pirata das Editoras Independentes, que terá saraus, slams e lançamentos alternativos (Rio Perequeaçu, altura da Rua Josefina Gibrail Costa); e Casa Insubmissa de Mulheres Negras, espaço de encontro entre escritoras, artistas, pesquisadoras e autoras negras da Bahia (Rua do Fogo, 4). A Casa do Iphan vai promover a candidatura de Paraty a Patrimônio da Unesco.
E há ainda as programações da Flipinha, com central na Praça da Matriz e cortejos literários, e da Flipzona, na Casa de Cultura, que foca diálogos da literatura com outras linguagens.
3. Um lugar à mesa
Nos horários padrão das refeições não tem jeito: vai ter espera nos restaurantes. A chave é apostar em horários deslocados, como almoçar às cinco da tarde. Durante a Flip, vários restaurantes funcionam do almoço ao jantar sem intervalo; e alguns tem pratos temáticos inspirados no Museu da Língua Portuguesa, como o Via Marine e seu Calulu com arroz de coco e banana-da-terra frita de São Tomé e Príncipe (Marina 188 – Rodovia Rio-Santos, km 578,5 / 24 2122-2624) e o La Luna Bistrô da praia de Jabaquara com Muamba de galinha à moda La Luna de Angola (Quiosque 10 / 24 3371-6917)
Dica: ão menospreze os tabuleiros de doces vendidos nas ruas, eles são verdadeiros desbundes gourmet em Paraty.
4. Passeios garantidos
Normalmente, basta chegar ao cais antes das 10 horas da manhã e se encaixar num passeio de escuna. São dezenas delas e é pouco provável ficar sem vagas mas, por via das dúvidas, peça ajuda à pousada e reserve com um dia de antecedência.
5. Olho na previsão do tempo
Weather Channel avisa que pode ter chuva leve na quarta-feira (25) e no fim do domingo (29). A chuva causa um friozinho chato em Paraty, mas incômodo mesmo é o guarda-chuva: não dá certo. Leve capa. Felizmente, os outros dias serão abertos e com temperatura na casa dos 24 graus. Mas confira tudo antes de fazer a mala.
6. Disposição, simpatia e cara de pau
As ruas são a coisa mais legal da Flip; caminhe muito, caminhe à toa, para todo lado. É nas ruas que você encontra aquele autor em seu tempo livre e pode arriscar pedir um autógrafo e uma foto. Que estão os malucos de todo tipo declamando, representando, performando. Que você acha portas abertas e dentro delas as melhores festas, aquelas que não são divulgadas. É tudo questão de disposição – e muito respeito para entender e acatar, imediatamente e com gentileza, os eventuais “nãos”. Divirta-se.
Com informação do O Estado de S.Paulo
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