O dossiê elaborado pelo Iphan foi aprovado e espera-se que a declaração saia em 2019. Esta é terceira vez que Paraty é apresentado como candidata, mas, segundo o Iphan, é a primeira ocasião em que ela concorre como um sítio misto, por seu excepcional valor cultural e natural.
O próximo passo acontecerá em setembro, quando será realizada uma visita técnica da Missão de Avaliação de especialistas do Conselho Internacional de Monumentos e Sítos (Icomos), órgão assessor da Unesco. A expectativa é que Paraty seja reconhecida pelo Comitê do Patrimônio Mundial em 2019.
“O trabalho técnico do Iphan resgatou a importância de Paraty e suas paisagens preservadas, na relação histórica com suas rotas singulares para o mar e para a terra, onde comunidades tradicionais seguem em seu ambiente nativo. O projeto expressa uma visão conjunta das políticas de preservação do patrimônio cultural e natural do Brasil”, disse em nota a presidente do Iphan, Kátia Bogéa.
De acordo com o Iphan, o dossiê de candidatura, documento que apresenta as informações históricas e dados relevantes que compõem o sítio, foi elaborado numa parceria entre o órgão e o Ministério do Meio Ambiente. Caso seja aprovado, será a primeira vez que o Brasil terá um sítio misto a ser inscrito na Lista do Patrimônio Mundial.
Com informações do jornal O Globo
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