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Raízes de Paraty: exposição do EcoFashion emociona na Casa da Cultura

De 26 a 29 de setembro, a moda e o design sustentáveis vão ser o centro das atenções no Centro Histórico. Serão quatro dias de mesas de discussão e oficinas com renomados especialistas em várias áreas do mercado da moda e em sustentabilidade, exposições, desfiles e a já famosa Feira Criativa na Praça da Matriz.

Renato Imbroisi

Mas a múltipla programação do evento reserva uma surpresa que promete encantar paratienses, visitantes e participantes em geral. É a já esperada exposição Raízes de Paraty, que em 2012 fez bonito na Casa Sesc, com montagem e curadoria a cargo de dois artistas da terra, Lucio Cruz e Patrícia Gibrail.

Por essas e outras, a exposição de 2013 nasceu exigente, com a missão de superar o sucesso da anterior. Por isso foi planejada com cuidado e carinho especiais, visando alcançar uma síntese criativa e original da rica identidade cultural que faz de Paraty um lugar único, traduzido por seus artesãos e artistas em generosas expressões que evocam suas belezas e seu imaginário.

A natureza, o casario, os barquinhos, as máscaras… A interação com todo esse conteúdo da alma paratiense gerou a matéria-prima estética e emocional da mostra deste ano, que acontece em três espaços da Casa da Cultura, sob a sensível direção artística de Renato Imbroisi, designer e consultor consagrado na área de artesanato.

Olho vivo na identidade cultural

Um dos diferenciais da Raízes de Paraty 2013 é que a exposição não é simplesmente a montagem de uma coleção de peças já prontas. Nada disso. “Na verdade, tudo o que será mostrado é fruto das diversas oficinas de capacitação que começaram no primeiro trimestre”, revela Renato Imbroisi, que orientou todo o processo junto às mulheres bordadeiras e tecelãs; aos índios da aldeia de Paraty Mirim, que trabalham cestaria e esculturas em madeira; aos quilombolas do Quilombo do Campinho, que trabalham com trançado de fibras; e junto aos artistas paratienses que fazem as tradicionais máscaras.

“Essas oficinas têm continuidade até às vésperas da exposição”, conta Renato, que no início de setembro veio a Paraty fazer o “arremate” de toda a produção, para realizar a montagem às vésperas da abertura, na noite de 26 de setembro.

Ele detalha o diferencial de toda essa produção ao longo do ano, em função de cada ícone da cultura popular de Paraty e do incentivo à troca de saberes entre as velhas e as novas gerações:

Esculturas em madeira

“Para os barquinhos, as oficinas de tecelagem coordenadas pela professora Andreia do Almo contaram com mulheres da Trama Feminina, que ministraram aulas a jovens do CIEP. Na oficina com os índios criamos uma dinâmica com os mais velhos ensinando os mais novos, as mulheres no trabalho de cestaria e os homens esculpindo em madeira. No Quilombo do Campinho, o trabalho de trançados na taboa foi acrescido de técnicas de tingimento natural, com aulas de Hisako Kawakami. E as máscaras dos artistas locais Natalino, Jubileu e seus filhos Davi e João Augusto, Lucio Cruz, Geninho e Márcio, com seu pai José Chaves, de 88 anos, foram fotografadas e bordadas por um grupo de mulheres, motivadas por um Concurso de Bordados. Este concurso, além de estimular e divulgar, nos serviu para mapear quem borda nas comunidades.”

Segredo de bastidores

Arte indígena, arte quilombola, arte paratiense “da gema” nas máscaras bordadas e nas tecelagens de barquinhos. Tudo isso pronto estará à espera do visitante em três ambientes da Casa da Cultura, de 26 de setembro a 20 de outubro.

Uma prévia da exposição? Renato Imbroisi prefere não contar muito, para não estragar a surpresa. Mas ele revela que já tem as ideias da cenografia para cada sala. E dá umas pinceladas do que vai acontecer, aguçando ainda mais a curiosidade.

“No grande salão superior, vou deixar prevalecer o conceito do branco, com interferências ao vivo dos artistas pintando, colorindo as máscaras. Em atmosfera de oficina, quero mostrar o processo de criação das máscaras desde a modelagem até o bordado, com bordadeiras ali, fazendo suas criações. A ideia é que os tecelãos, os quilombolas e os índios também estejam presentes, esses, por exemplo, mostrando as fases da cestaria. Cada grupo com os seus saberes e fazeres, em salas diferentes”, conta ele entusiasmado, ressaltando que o foco da exposição Raízes de Paraty é fazer referência à dedicação, à inspiração desses artistas das comunidades locais.

Cestaria indígena

“Os artistas como a grande fonte de inspiração”, sintetiza Renato que teve uma participação menos abrangente no evento do ano passado.

“Em 2012 foi uma espécie de diagnóstico. Mas agora em 2013, com capacitação ao longo do ano, o Paraty EcoFashion abriu maiores chances de envolvimento às comunidades, que se viram com mais liberdade e conhecimento sobre materiais e técnicas sustentáveis na produção de seus objetos. E a experiência não vai parar aqui. A ideia é dar seguimento às oficinas para ampliar as possibilidades de suporte a esse artesanato local, com crochê, patchwork e bordado, por exemplo. Mas isso ficará para o ano que vem”, prevê Renato.

“Paraty fica ainda mais bonita quando o assunto é moda e design sustentável.”

SERVIÇO

Exposição Raízes de Paraty
De 26 de setembro a 20 de outubro de 2013
Casa da Cultura, rua Dona Geralda, 177, Centro Histórico

www.facebook.com/paratyecofashion
www.paratyecofashion.com.br

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