Começaram os trabalhos para registrar a Canoa Caiçara como bem cultural imaterial do País. Dentro da campanha é necessário identificar as semelhanças das técnicas construtivas. Assim, será feito um esforço para localizar, identificar e mapear os últimos Mestres Canoeiros a fim de instruir o processo de registro da embarcação.
Além disso, começará a coleta de assinaturas para atestar o desejo e o reconhecimento da população da importância da cultura caiçara na vida de Paraty. Serão organizadas várias ações para informar à população e mostrar a importância da canoa na vida dessa comunidade.
No dia 10 de abril de 2013, o Conselho Consultivo do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) considerou o requerimento do registro da Canoa Caiçara como bem cultural imaterial brasileiro.
História caiçara
O termo caiçara tem origem no vocábulo tupi guarani “caá-içara”, que era utilizado para denominar as estacas colocadas em torno das tabas ou aldeias, um curral feito de galhos de árvores fincados na água para cercar os peixes, com o tempo o nome passou a designar todos os indivíduos e comunidades do litoral dos Estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná.
O Território Caiçara abrange toda a região costeira, desde a baía de Ilha Grande no Rio de Janeiro até Paranaguá no Paraná e é principalmente dentro desse território que se insere a Cultura Caiçara. Apesar de sua grande extensão, existem elementos culturais e sociais comuns nesse trecho da costa brasileira.
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