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Tamim Al-Barghouti extravia passaporte e não consegue voar a tempo de participar na Flip

O egípcio “poeta da revolução” embarcou no Cairo (em meio à instabilidade política) com destino a Londres, onde extraviou seu passaporte. Dessa forma, não terá tempo hábil para participar da mesa programada para o domingo 07 às 15 horas na Tenda dos Autores da Flip. A mesa “Literatura e Revolução” acontecerá com a participação já prevista de Mamede Musafa Jarouche e também contará com a participação do escritor Milton Hatoum e do filósofo e escritor Vladimir Safatle.

O escritor e cientista político, apelidado de “o poeta da revolução” depois que um poema de sua autoria foi declamado na praça Trahir, no Cairo, durante os protestos contra o ditador egípcio Hosni Mubarak, vive exilado do Egito desde 2003, vive hoje em Washington e trabalha como professor convidado da Universidade de Georgetown.

Tamim Al-Barghouti - Foto: G1

Inspirado na Primavera Árabe, o pequeno poema “Oh Egypt, it’s close” foi publicado por Tamim em um jornal egípcio para o qual ele trabalha como colunista, justamente após o governo de Mubarak bloquear o acesso à internet no país. Os versos foram declamados por milhares de pessoas em meio às manifestações.

Apesar de ter obtido projeção internacional no ápice dos protestos, o poeta de 35 anos já era consagrado no meio literário do mundo árabe por suas poesias de cunho político e social. Tamim estudou política na Universidade do Cairo e na Universidade de Boston, onde alcançou o título de Ph.D em ciência política. Com dois livros publicados sobre história e política, além das coleções de poesia, ele é considerado um mestre da língua e história árabes.

Filho do poeta palestino Mourid Al-Barghouti e da romancista egípcia Radwa Ashour, Tamim nasceu na região de Deir Ghassanah, próximo a Ramallah, em 1977, ano em que o governo egípcio havia iniciado um processo de paz com Israel e tinha expulsado a maioria dos palestinos de destaque, incluindo o pai de Tamim.

Imerso na realidade do mundo árabe desde a infância, ele descobriu na literatura um meio de expressar os sentimentos de quem nasceu e cresceu em uma zona de conflito. Publicou seu primeiro poema aos 18 anos. Em 1999, aos 22 anos, Tamim retornou à Palestina pela primeira vez. Lá, lançou sua primeira coleção de poemas, intitulada Mijana. No Cairo, o poeta escreveu sua segunda coleção, Al Manzar.

Em 2003, às vésperas da invasão norte-americana ao Iraque, Tamim deixou o Egito em protesto contra o apoio do governo à guerra. Essa experiência resultou em dois trabalhos que, bem recebidos, deram fama ao autor no mundo árabe. O primeiro foi Aluli-Bethebbe-Masr (They Ask: Do You Love Egypt?).

O segundo, Maqam Iraq, foi descrito pela crítica como “algo que remete a uma clássica obra de arte árabe”. Em 2007, seu trabalho Em Jerusalém tornou-se uma espécie de poema de rua, impresso em cartazes pendurados nas cidades palestinas, e Tamim foi chamado de “o poeta de Jerusalém“ pelos jornais palestinos. A obra, que descreve uma viagem abortada à cidade, tornou-se o mote de uma série de apresentações em Nablus, Ramallah, Hebron, Belém, Jericó, Amã, Beirute, Haia, Viena, entre outros lugares.

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