
Foto: Robinho Grillo
Os protestos que tomaram conta de várias cidades brasileiras nos últimos dias já fizeram com que ao menos 59 prefeituras anunciassem redução ou cancelamento do reajuste no preço das passagens de ônibus. Em Paraty, o valor da passagem ainda continua o mesmo, alto se comparado com São Paulo (R$ 3,70 contra R$ 3.00 depois do recuo do governo).
No Estado do Rio, além da capital, outras sete cidades anunciaram a redução da tarifa do transporte público: Niterói, São Gonçalo e Maricá, na Região Metropolitana; Belford Roxo, Duque de Caxias e Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense; e Macaé, no Norte Fluminense.

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Quem participa dos protestos em Paraty pede formação de mais professores e médicos com melhores salários, hospitais e escolas padrão FIFA, delegacias com boa tecnologia e policiais preparados, e todos os serviços de qualidade que o povo brasileiro merece, segundo levantamento realizado por este jornal na passeata.
O brasileiro agora sabe que pode guiar o grau de investimento e prioridades dada pelo governo, sem precisar acatar e baixar a cabeça com decisões políticas com baixo interesse social. Tudo ou quase tudo tem a ver com o governo, depende dele para ser resolvido ou decorre de sua falta de competência.
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As manifestações pelo país já reuniram mais de 1 milhão de pessoas em pelo menos 160 cidades. O Itamaraty e a prefeitura do Rio foram atacados; protestos em 20 cidades acabaram em violência. No Rio, mais de 350 mil manifestantes tomaram a Avenida Presidente Vargas, a maioria caminhava tranquila, empunhando bandeiras e cartazes. “É muito mais que 20 centavos que queremos” diz a maioria dos participantes dos protestos.