A mostra – que tem entrada franca e fica aberta ao público durante todo o mês de junho – pretende mostrar, através de fotografias e filmes, todo o ciclo produtivo das vieiras (pequeno molusco nativo da costa brasileira que vive em conchas) da semente à comercialização, fazendo com que o público conheça um pouco mais sobre o Projeto Pomar e o trabalho do Instituto de Ecodesenvolvimento da Baía da Ilha Grande (Ied-Big). A mostra é composta também por artesanato e objetos utilizados no processo de cultivo do molusco.

Desenvolvido pelo Ied-Big desde 1994, o Pomar, por meio da produção de sementes de vieiras, tem o objetivo de fortalecer a maricultura e preservar o ecossistema da região da Costa Verde, evitando a extinção dessa espécie. Também contribui para a qualidade de vida e a geração de renda, já que parte da produção é doada aos pescadores da região, que aprenderam o cultivo da vieira e montaram suas próprias fazendas marinhas.
“Como a reprodução das vieiras é lenta e difícil, o pescador somente consegue repovoar sua fazenda com as sementes fornecidas pelo laboratório”, explica José Luiz Zaganelli, presidente do Ied-Big, reforçando que os pescadores também recebem cursos de capacitação e manejo, que são ministrados por especialistas do instituto.
Desenvolvimento para a Costa Verde
Até outubro, o Ied-Big alcançará a marca de 50 milhões de sementes de vieiras produzidas no laboratório do instituto. “O Pomar é um projeto que agrega desenvolvimento econômico, social, ambiental e científico. Até 2015, a Eletronuclear irá investir mais de R$ 2 milhões no programa”, destaca Paulo Gonçalves, coordenador de Responsabilidade Socioambiental e Comunicação da Eletronuclear.

A exposição “Vieiras da Baía da Ilha Grande” ficará aberta ao público até o fim de junho, de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h, no Espaço Cultural Eletrobras Eletronuclear, que fica no Convento do Carmo. O endereço é Praça Frei Tito Brandsma, s/n, Centro.