Home > Atualidade > Destaques > Cachaça de Paraty comemora título de Patrimônio Histórico Cultural do Estado

Search
Filter by Custom Post Type
Exact matches only
Search in title
Search in content
Search in comments
Search in excerpt

Atalhos de busca: Hospedagem, Gastronomia, Eventos, Passeios, Praias, Centro Histórico

{ "homeurl": "http://www.paratyonline.com/jornal/", "resultstype": "vertical", "resultsposition": "block", "itemscount": 5, "imagewidth": 70, "imageheight": 70, "resultitemheight": "auto", "showauthor": 0, "showdate": 0, "showdescription": 1, "charcount": 3, "noresultstext": "Sem resultados.", "didyoumeantext": "Você quis dizer:", "defaultImage": "http://www.paratyonline.com/jornal/wp-content/plugins/ajax-search-pro/img/default.jpg", "highlight": 0, "highlightwholewords": 1, "openToBlank": 1, "scrollToResults": 1, "resultareaclickable": 1, "autocomplete": { "enabled": 1, "googleOnly": 0, "lang": "pt", "mobile": 1 }, "triggerontype": 1, "triggeronclick": 1, "triggeronreturn": 1, "triggerOnFacetChange": 1, "trigger": { "delay": 300, "autocomplete_delay": 310 }, "overridewpdefault": 0, "override_method": "post", "redirectonclick": 0, "redirectClickTo": "results_page", "redirect_on_enter": 0, "redirectEnterTo": "results_page", "redirect_url": "?s={phrase}", "settingsimagepos": "left", "settingsVisible": 0, "hresulthidedesc": "1", "prescontainerheight": "400px", "pshowsubtitle": "0", "pshowdesc": "1", "closeOnDocClick": 1, "iifNoImage": "description", "iiRows": 2, "iiGutter": 5, "iitemsWidth": 200, "iitemsHeight": 200, "iishowOverlay": 1, "iiblurOverlay": 1, "iihideContent": 1, "loaderLocation": "auto", "analytics": 0, "analyticsString": "", "show_more": { "url": "?s={phrase}", "action": "ajax" }, "mobile": { "trigger_on_type": 1, "trigger_on_click": 1, "hide_keyboard": 0 }, "compact": { "enabled": 0, "width": "100%", "closeOnMagnifier": 1, "closeOnDocument": 0, "position": "static", "overlay": 0 }, "animations": { "pc": { "settings": { "anim" : "fadedrop", "dur" : 300 }, "results" : { "anim" : "fadedrop", "dur" : 300 }, "items" : "fadeInDown" }, "mob": { "settings": { "anim" : "fadedrop", "dur" : 300 }, "results" : { "anim" : "fadedrop", "dur" : 300 }, "items" : "voidanim" } }, "autop": { "state": "disabled", "phrase": "poco", "count": 10 } }

Cachaça de Paraty comemora título de Patrimônio Histórico Cultural do Estado

A chancela saiu através de uma lei sancionada pelo governador Sérgio Cabral. Nossa cidade está na contagem regressiva para o Festival da Cachaça 2012, evento que se tornou um dos maiores do calendário oficial. E no ano em que o festival completa 30 anos, produtores e amantes da cachaça receberam um presente que dará “gostinho” especial à festa: a pinga – como ficou popularmente conhecida – se tornou Patrimônio Histórico Cultural do Estado.

A notícia foi comemorada pelos produtores de aguardente de Paraty, que esperam que o mercado da cachaça artesanal cresça ainda mais e conquiste terras estrangeiras em larga escala.

– Nós queremos mostrar que a cachaça não é um simples destilado, mas um produto nacional carregado de história e cultura e, por isso, precisa ser valorizado – afirmou Eduardo Mello, herdeiro da família de alambiqueiros mais tradicionais da cidade, produzindo, desde 1803, a cachaça Coqueiro, que recebeu selo de excelência do Ministério da Agricultura em 2004.

A cachaça fabricada no município de Paraty – maior produtor do Estado – é a única do País com Indicação Geográfica, desde 2007, concedida pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). Trata-se de uma espécie de selo contendo o seguinte texto: Indicação de Procedência – Paraty. Isso impede que o nome do município seja usado em embalagens de aguardentes fabricadas em outras localidades, o que era comum já que, no passado, a palavra “Paraty” chegou a ser usada como sinônimo para cachaça, assim como pinga e branquinha.

A cidade – que chegou a abrigar, no final do século XVII, 160 engenhos de aguardente – tem apenas sete alambiques em funcionamento atualmente. E a diferença entre eles não está apenas no rótulo da marca, mas no produto final. De acordo com o dono da cachaça Pedra Branca, Lúcio Freire, embora o processo produtivo de fermentação e destilação do caldo da cana seja o mesmo, instalações diferentes e “segredos” próprios influenciam na bebida que chega aos copos do consumidor. A cachaça ouro da marca recebeu dois prêmios – um nacional e outro estadual – graças à utilização de toneis de carvalho francês no envelhecimento da bebida.

– Cada alambique tem sua receita de levedura e a diferença na forma de produzir resulta em aroma e sabores peculiares – explica Lúcio, que produz cachaça há apenas três anos.

A curiosidade sobre o processo produtivo de uma das cachaças mais famosas do Brasil leva milhares de turistas por ano a visitarem os alambiques da região. Foi o caso da família de Antonio Carlos Monteiro que, pela segunda vez na cidade, decidiu fazer um tour para conhecer os engenhos.

– Eu não sabia como a cachaça era feita, por isso, estamos percorrendo alambiques. Minha família gosta muito de cachaça artesanal. Acho que é a bebida que tem mais a cara do brasileiro – afirmou o analista de suporte, que não perdeu a degustação de aguardentes.

Fonte: Jornal do Brasil