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*Por Claudia Ferraz. Foi um sucesso a abertura da exposição Reencontro, no Atelier do Dalcir, na rua Santa Rita, 65. Veja as fotos. Kimi Nii, Toshiyuki Ukeseki e o paratiense Dalcir Ramiro exibem seus trabalhos até o dia 24. Visite.
Em plena efervescência da literatura nos espaços culturais da cidade durante essa Flip 2011, a arte-cerâmica também marca presença, exibindo beleza e sugerindo reflexão. Um dos maiores ceramistas da cidade, Dalcir Ramiro, o Cizinho, reconhecido internacionalmente, abriu seu coração e as portas do seu atelier para reencontrar dois amigos queridos e igualmente talentosos, Kimi Nii e Toshiyuki Ukeseki.
Artistas de técnicas e temáticas distintas, os três protagonizaram uma noite de sucesso ontem, quinta-feira, na abertura dessa coletiva com sabor de Reencontro.
Três décadas após se conhecerem, esses amigos têm muito o que celebrar em suas trajetórias particulares. São donos de uma obra consistente e de forte identidade no panorama da arte contemporânea brasileira.
Em suas criações em cerâmica de alta temperatura, Kimi Nii produz peças que surpreendem pela poética e por certo caráter lúdico. Seus utilitários e suas esculturas, sempre em linguagem única, estimulam o olhar, o tato, sugerem movimento. Com sua arte parecendo sair das entranhas da terra e temperadas pelo fogo, Toshiyuki Ukeseki, mestre em queimas em fornos noborigama e esmaltes de alta temperatura, apresenta na exposição obras de forte impacto visual, diferenciadas pelas texturas e pela expressão arqueológica. E o paratiense Dalcir reúne nessa mostra suas peças mais recentes, quase todas em grandes dimensões, com destaque para suas últimas instalações cinéticas.
Muita gente foi prestigiar e se encantar com a multiplicidade de formas, tons e texturas, frutos desse Reencontro. Veja quem esteve por lá e programe-se para ver a exposição.
