A cidade é palco deste vibrante Bourbon Festival, que começou na sexta feira (veja as fotos) invadindo nossas ruas, mentes e almas com música de primeira grandeza.
Todas as artes e ritmos combinam bem, muito bem, com o friozinho de inverno, céu azul, lua cheia e ruas de pedras pé-de-moleque. Ninguém ficou em casa. Muita gente no Centro Histórico seguiu no ritmo da Orleans St. Jazz Band, que esquentou a cena até a grande abertura do festival, a cargo do fascinante piano (e banda) de Roberto Fonseca. Sem dúvida, um show glorioso no palco da Praça da Matriz. O cubano e seus músicos arrebataram o público com performance, talento e simpatia. Quase duas horas de um jazz que mesclou o moderno com o tradicional, a apresentação deu o recado: muita música boa promete esquentar este final de semana na cidade.
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Na platéia, gente bonita e descontraída também curtiu o genial baixista Richard Bona, com sua vasta experiência em tocar jazz com outras harmonias e sabores musicais. Com muito aplauso e vibração do público, o camaronês demonstrou que também saiu feliz do palco. E a noite terminou com a contagiante agitação do brasileiro Funk Como le Gusta, mensageiros de um swing sem nenhum preconceito de brincar com ritmos variados. Foi só por volta de 3 da manhã que o som parou. Afinal, é preciso dar um tempo e descansar, porque hoje, sábado, tem mais.
Começa às 16 hs, no palco da Santa Rita, o primeiro show da tarde: o grupo argentino Danny Vincent Blues Band, com o guitarrista e compositor atacando blues que prometem arrepiar. Na mesma paisagem (e o dia está lindamente azul!) vale a pena ficar para ver o vozeirão da americana Tia Carroll, que canta acompanhada da Igor Prado Blues Band.
Todos ao jazz, ao blues, ao samba soul. Porque New Orleans, neste fim de semana, é aqui.