Depois de 15 anos, volta às bancas de jornal, agora em abril, esse gibi genial. Se você gostava, não perca. E pra quem não conhece, fica a dica: a Luluzinha é o máximo!
Delícia de guerra, tempo bom o da Luluzinha. Nostalgias à parte, crianças hoje bem que também merecem uma boa dose de ingenuidade. Não fará mal a elas (enquanto lerem, quem sabe, a revistinha que está de volta) um certo distanciamento da televisão, do mundo restrito de Big Brothers e novelas, dos excessos de computador, dos jogos eletrônicos, das armas de brinquedo, da sensualidade precoce…
Pois é, cresci lendo Luluzinha, e passei essa boa herança para os meus filhos. Dia desses, andando com minha filha pelo Rio de Janeiro, vi um exemplar antigo, estragadinho, numa banca de raridades e, claro, arrematei correndo. Ela, que também cresceu lendo a Lulu, também adorou. Tanto que acabei deixando com ela (mãe é mãe!) aquela que pensei ser a “minha última Luluzinha”. Última nada, agora vai ter Luluzinha todo mês. Sim, a revista será mensal e chega às bancas custando R$ 3,10.
Criada em 1935 por Marjorie (Marge) Henderson Buell, e há 15 anos sem ser publicada no Brasil, a Lulu está de volta com as velhas e boas histórias por iniciativa da Ediouro. O número 1 vai chegar com 48 páginas, em formato 13,5 X 19,0, impresso em papel jornal 49 gr e com capas em couchê brilhante. Além das histórias tradicionais, a revista vem recheada de passatempos e traz um presente genial para os antigos fãs, que certamente vai conquistar novos leitores: um almanaque gratuito de 32 páginas, contando o “nascimento” da Luluzinha e as biografias de todos os personagens. Lulu, Bolinha, Alvinho, Carequinha, Aninha, quem não quer?
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