A usina nuclear de Angra 3 deverá contar com até 1,6 bilhão de euros (US$ 2,12 bilhões) em financiamentos concedidos por bancos estrangeiros. A Eletrobrás enviou cartas para 30 a 40 bancos estrangeiros com as condições previstas para o negócio.
A usina contará com R$ 6,1 bilhões em financiamento do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para a Eletronuclear, responsável pela administração das usinas nucleares no Brasil. Segundo a Eletronucelar, o financiamento será amortizado em 30 anos. O custo total de construção de Angra 3 será de R$ 10,4 bilhões. De acordo com a Eletronuclear,os investimentos diretos ainda a realizar chegam a R$ 9,9 bilhões. As obras deverão contar ainda com recursos de R$ 890 milhões da Eletrobrás provenientes da RGR (Reserva Global de Reversão).
A Eletronuclear ainda aguarda a manifestação do Departamento de Coordenação e Controle das Empresas Estatais para a assinatura do contrato de financiamento com o BNDES. As obras de Angra 3 foram retomadas neste ano após mais de duas décadas. Elas foram interrompidas em 1986. A usina já conta com uma série de equipamentos comprados e mantidos neste período sob rigoroso esquema de preservação, como vaso do reator, geradores de vapor, pressurizador, gerador elétrico, entre outros.
Fonte: Folha de São Paulo